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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ética nas Empresas


Editar Artigo | Por: Lucimara Terra

O objetivo deste texto é refletir sobre a Ética nas Empresas no sentido de motivar ações, mudanças de conduta, e uma reavaliação do código de Ética aplicado pelas Empresas.
A ética pode-se dizer que é na verdade como a educação de nosso caráter, temperamento ou vontade pela razão, em busca de um sentido na vida. Traduzindo é um processo consciente ou intuitivo em que vamos aprendendo ao longo de nossa  vida, que nos ajuda a escolher entre vícios e virtudes, entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto. É a predisposição habitual e firme, fundamentada na inteligência e na vontade, de fazer o bem. Ser ético, portanto, é buscar sempre estar de bem consigo mesmo, combater vícios e fraquezas, cultivar virtudes, proteger e preservar a vida e a natureza, é buscar ser feliz.
A prática da ética nas organizações requer convicção, vontade política e competências adequadas para tornar as ações empresariais concretas e objetivas, minimizando as resistências e as incompreensões.
Há muitas formas não éticas de agir nas organizações, como, de resto, na vida em geral. Você pode fazer afirmações que não são verdadeiras, superestimar ou subestimar circunstâncias e situações, reter informações que deveriam ser compartilhadas, sonegar impostos e burlar leis, distorcer fatos em seu interesse, contar meias-verdades que redundam em mentiras dissimuladas com aparência de verdade.
Segundo Nash (2001, pg. 3) "apesar de que a atividade de ganhar dinheiro sempre teve uma aliança meio desconfortável com o senso de moralidade nas pessoas".
 Num pais onde a cada dia surgem novos impostos, onde encontra-se  intrínseco na cultura dos colaboradores o "jeitinhos brasileiro ", cabe aos gestores a missão de tornar suas empresas éticas, e que ganhar sempre não é o melhor caminho para o crescimento.
No entendimento de Moreira (1999, p.28, apud, Ouvires, 2006, p3), que conceitua ética empresarial como "o comportamento da empresa entendida lucrativa quando age de conformidade com os princípios morais e as regras do bem  proceder aceitas pela coletividade (regras éticas)".
Na definição de Denny (2001, p.134), não há distinção entre moral e ética, a ética empresarial, para ele consiste na busca do interesse comum, ou seja, do empresário, do consumidor, do trabalhador e do governo. Os dois autores corroboram que as empresas devem seguir os princípios morais.
A sociedade sofre, dia após dia, mudanças nos aspectos legais, econômicos, sociais e organizacionais. Nesse ciclo de metamorfoses, as empresas começam a perceber que o sistema tradicional de remuneração - baseado apenas em aspectos hierárquicos - pode ser substituído por modelos que considerem a habilidade, competência e o desempenho dos profissionais.                       Ao contrario do modelo tradicional, a remuneração por competências e habilidades está ligada a uma estrutura organizacional mais horizontal, a uma segmentação menor dos cargos e um foco maior na pessoa do que na função, buscando desenvolver o indivíduo e a organização. Diz Ênio Resende autor do livro "Remuneração e Carreira Baseada em Competências e Habilidades".
"A remuneração por competências e habilidades permite dar mais objetividade e fazer justiça nos critérios de remuneração fixa, ou seja, no salário nominal".
As empresas são temerosas quanto aos riscos trabalhistas de mexer nas políticas e práticas salariais, mas se  adotarem o modelo de competência criteriosamente não existe esse risco. O receio é injustificado, há muita acomodação. E por não adotarem critérios corretos de diferenciação salarial, as empresas acabam criando reais situações de injustiça salarial e reais motivos para reclamações trabalhistas.
Quando a empresa tem em sua visão que o seu maior capital são seus colaboradores e proporciona para eles oportunidades de crescimento e desenvolvimento dentro da própria empresa, oferecendo salários dignos,  capacitação profissional e reconhecimento pelos serviços prestados a empresa.
As empresas devem ter uma postura ética independente dos fatores externos, e ter sempre focado os valores que ela defende. ETICA  é algo que todos precisam ter, alguns dizem que tem, mas na verdade poucos levam a sério, algumas se mostram preocupadas, mas muitas delas esquecem  o significado da palavra ETICA. ( Eduardo Botelho, 2000, p.5)
O resultado disso é a imagem de que algumas empresas não estão na realidade, voltada para os clientes, mas sim, que estão apenas dizendo isto, mas sem ética.
Algumas empresas, tem como missão a satisfação do cliente, mas esta satisfação acaba quando o cliente efetua o pagamento, o querer ganhar sempre faz com que muitas empresas estejam perdendo gradativamente espaço no mercado, pois  consumidores querem ser tratados com respeito, e buscam nas empresas confiança e garantia dos serviços prestados assim como foi acordado, quando isso não acontece, se rompe o elo empresa/cliente.
Focar a busca do lucro no interesse exclusivo dos acionistas da organização, com a exclusão explícita de todos os demais interesses das pessoas que participam do processo - empregados, clientes, público, concorrentes, etc - é uma forma de discriminação fundamentada na concentração da propriedade e da riqueza.
Nos conflitos cliente/empresa  deve se levar em consideração a lei vigente que determina os direitos e deveres de ambas as partes, mas o mais importante a manter o bom relacionamento com o cliente, reconhecer as falhas da empresas no processo, assumir os erros e agir de forma ética, entende-se Santos (1999, apud Ourives, 2006. p6) que nos dias de hoje é preciso pensar e pensar rápido, com coragem e ousadia, numa nova ética, para o desenvolvimento.
A globalização da economia fez com que a logística deixe de ser mais um departamento isolado dentro da empresa, mas sim, um desafio para melhor atender o Cliente.
O atendimento ao cliente, atualmente, pode ser considerado, sem dúvida, um dos grandes diferenciais competitivos do mercado. A principal causa disto é a crescente exigência do público consumidor e a concorrência acirrada entre as empresas do mesmo ramo onde o melhor preço nem é um diferencial.
A importância de cumprir os prazos de entrega, gera para empresa um grande desgaste e já há algum tempo os gerentes vêm se questionando sobre a questão dos atrasos de produtos, seja por fornecedores ou pelo próprio CD (Centro de Distribuição) o que vem gerando grande descontentamento entre os principais clientes e um desgaste dentro de empresa. E, diga-se de passagem, para uma empresa e incontestável melhoria no nível do serviço prestado ao cliente final, que quer prazos cumpridos.
A relação entre empresa e cliente vem sendo responsável pela sobrevivência ou pelo fracasso de muitas instituições em nosso país. Fidelizar o cliente, ou seja,  conquistá-lo e mantê-lo, é uma tarefa árdua para diversos empresários, pois sabemos que a satisfação de nossos clientes depende diretamente da superação de suas expectativas e da excelência no atendimento por parte das organizações.
Portanto, a logística requer também como pressuposto o melhor   atendimento ao cliente, ou seja, excelência no tratamento ao mesmo.
Com a  evolução do mercado e com a preocupação das empresas em relação ao nível de serviço oferecido aos seus clientes, procurou-se indicativos de ética para a logística, que são  fatores necessários para a elaboração de novos níveis de serviço como: prazo de execução e respectivo nível de confiabilidade,  tempo de processamento de tarefas; disponibilidade de pessoal e dos equipamentos solicitados; atitude (serena) respeitosa, espírito conciliador, pontualidade, cordialidade, facilidade em sanar erros e falhas, agilidade e precisão em fornecer informações sobre os serviços em processamento, agilidade e precisão no rastreamento de cargas em processamento ou em trânsito, agilidade no atendimento de reclamações e no encaminhamento de soluções,  estrutura tarifária fácil de entender e simples de aplicar; rotas simplificadas.
No campo profissional são  condutas que  só é aceita, respeitada, admirada, se respaldada pelo comportamento que rege as ações da categoria profissional em uma sociedade específica que foi formada pelo conjunto de usos e costumes da mesma sociedade.
A ética profissional tem como premissa o maior  relacionamento do profissional com seus clientes e com outros profissionais, levando em conta valores como dignidade humana, auto realização e sociabilidade.
Enfim, a preocupação constante dos profissionais com a ética deve concentrar-se em dois grandes pontos:  o primeiro está no cumprimento das obrigações legais, dentro das normas preestabelecidas;  o segundo, nos clientes, que mesmo não tendo seus desejos atendidos, têm os procedimentos para com os demais, corretamente satisfeitos.
Quando a questão ética passa para o publico interno da organização uma serie erros está sujeitos a acontecer se a empresa não possui definido o seu código de ética, e mesmo se possui a necessidade de estar constantemente integrando a ética em suas tomadas de decisões.
Oferecer um programa de desenvolvimento administrativo que incorpore a ética nos treinamentos internos da empresa, pode ser uma solução para alcançar todos os níveis hierárquicos, fazendo com que o código de ética seja praticado amplamente por todos.
Na década de 80 a Administração Participativa era amplamente discutido no mundo empresarial, dando origem a Associação Nacional de Administração Participativa (ANPAR), que facilitou o intercambio entre dezenas de empresas com experiência neste campo.
A maior parte do processo da Administração Participativa porém se limita ao que podemos chamar de participação concedida, se abre espaço para opinar, discutir, sugerir, e até participar da tomada de decisão, porém não há participação no poder de decisão, geralmente a decisão já está tomada.
Por esta razão, talvez, a Gestão Participativa não conseguiu avançar  no meio empresarial, " o receio de entregar o poder de decisão e perder o Domínio".
O que as empresas podem adotar é o modelo da Sociocracia que garante que o poder de decisão seja compartilhado com parceiros e colaboradores, de forma que a influencia do proprietário se mantém,  enquanto para parceiros e colaboradores  não é apenas "concedida", e se torna  uma verdadeira co-gestão.
O termo Sociocracia foi usado pela primeira vez pelo Sociólogo - Filosofo Auguste Comte (1798 - 1857). No final dos anos 60  Gerard Endenburg cria na industria de sua família na Holanda o modelo de Gestão Participativa Sociocrático .
Pode-se afirmar que hoje as organizações são um dos maiores agentes transformadores da sociedade. Por isso tem que trabalhar buscando o melhor para a sociedade que as cercam. Afirma Milton Friedman "Se homens de negócios têm outra responsabilidade social que não a de obter o máximo de lucro para seus acionistas, como poderão saber qual seria ela ¿ Podem os indivíduos decidir o que constitui o interesse social" ¿
Pode-se responder as perguntas acima identificando meios de como os "homens de negócios" podem obter "o máximo de lucros", oferecendo para a sociedade o retorno de seus atos presentes preservando o futuro:
- Meio Ambiente: investindo na preservação dos recursos naturais, garantindo assim seu usufruto a longo prazo;
- Carga Tributária: cumprir com as abrigações legais, mesmo que não estejam de acordo. Usando de meios legais para mudar a situação para bem de todos;
- Comunidade: Participando de projetos sociais, incentivando a participação dos colaboradores nos projetos;
- Colaboradores: Proporcionando uma verdadeira Gestão Participativa, apostando nos talentos, aceitando as diferenças.
 Conclusão:  
Este trabalho é para ressaltar o valor da Ética dentro das organizações, a importância da responsabilidade social.

Num cenário globalizado, percebe-se que há muitas cobranças e as exigências por parte da sociedade, pela transparência dentro das organizações, tanto no trato com os cliente, fornecedores, serviços prestados, para que não sejam enganados e que não prejudiquem o meio ambiente.
As empresas precisam utilizar métodos de fiscalização dos seus processos e a sociedade adotar medidas para inibir abusos cometidos pelas organizações.
Na minha opinião as empresas devem ser justa com os clientes, tratá-los com respeito, valorizando-os, sem enganá-los, agindo de forma ética, sabendo de suas responsabilidades e cumprindo-as de maneira correta.
Valorizar os colaboradores dando auxilio e oportunidades de crescimento, pois eles muitas vezes é o cartão de visita da empresa.
A ética empresarial pode ser a alma do negocio para combater a acirrada concorrência do mundo globalizado.


REFERENCIAS:
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Tradução: Elias Pereira. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
 BOTELHO, Eduardo, Disponível em: http://www.equifax.com.br/ Acessado em 22/07/2008.
DENNY, Ercílio A. Ética e sociedade. Capivari: Opinião E., 2001
ENDENBURG, Gerald, Sociocracy; As social design; Eduron, Delft Holanda, 1998.
FRIEDMAN, Milton.  "Capitalismo e Liberdade". 1984. São Paulo. Abril Cultural, coleção Os Economistas.
MOREIRA, Joaquim Manhães. A Ética Empresarial no Brasil. São Paulo. Pioneira, 1999.
NASH, Laura, Ética nas Empresas: boas intenções a parte. São Paulo: Makron Books, 2001.


Trabalho publicado em: 09/10/2008
Disponível em: http://www.artigonal.com/administracao-artigos/etica-nas-empresas-596745.html


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Administração é a melhor opção?


Vejo na faculdade muita gente reclamando do curso de RH ou Administração. Percebo pessoas sem o menor jeito para o curso, sem perspectiva nenhuma de ser realmente um bom profissional.

Por isso, publico essa excelente matéria que achei no Guia do Estudante, da Editora abril. Eis aqui, aos desavisados, o descritivo do curso de Administração.
 
Administração é a melhor opção?

É o gerenciamento dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma organização. O administrador é o profissional responsável pelo planejamento das estratégias e pelo gerenciamento do dia a dia de uma empresa. Ele ajuda a definir, a analisar e a cumprir as metas da organização. Trabalha em praticamente todos os departamentos, nos quais gere recursos financeiros, materiais, humanos e mercadológicos. Conduz as relações entre a empresa e os empregados, participando dos processos de seleção, admissão e demissão de funcionários, e do relacionamento com os sindicatos de cada categoria. Implementa planos de carreira e programas de benefícios. Coordena, ainda, os recursos materiais da companhia, controlando a compra e a estocagem de matérias-primas, insumos e produtos finais. No setor financeiro, cuida de custos, orçamentos e fl uxo de caixa. Também se envolve com a publicidade e o marketing, na promoção de vendas dos produtos ou serviços da empresa. O administrador trabalha nos mais diversos setores - de hospitais, fábricas e escolas a ONGs, empresas do setor público e aquelas dedicadas ao comércio pela internet. 

O mercado de trabalho

O bacharelado em Administração é o curso com maior número de matrículas no Ensino Superior. Foram mais de 860 mil em 2008, segundo o Censo de Educação Superior mais recente. Dos mais de 300 mil profissionais registrados no Conselho Federal de Administração, quase 80 mil estão em São Paulo. Por isso, embora o campo de trabalho seja amplo - cerca de metade dos cargos de uma empresa é para funções administrativas, o setor é muito competitivo, em especial no eixo Rio-São Paulo. Além de disputarem vagas entre si, os formados deparam com a concorrência de graduados de outras áreas que fazem especialização ou MBA em Administração, Gestão ou Negócios. Mesmo assim, o administrador é procurado por todo tipo de empresa (fabril, comercial, serviços, agronegócio) e de praticamente todas as áreas. O setor de serviços é o que mais oferece oportunidades de trabalho, nas consultorias, nas empresas da área de turismo e lazer e nas instituições de ensino e educação. O bacharel pode encontrar trabalho em empresas de eventos e turismo de negócios, a maioria em São Paulo e Rio de Janeiro. Nas organizações de forma geral, os setores que mais requisitam o administrador são os de administração geral, recursos humanos, finanças, logística e vendas. Na Região Centro- Oeste, os principais empregadores estão no agronegócio, em Cuiabá (MT), Campo Grande (MS) e Goiânia (GO). As regiões Sul e Sudeste concentram o maior número de empresas que oferecem programas de trainee, enquanto o setor público tem vagas em todo o país. "Atualmente, as áreas de responsabilidade social e ambiental estão em alta, e o administrador que tiver conhecimento no assunto tem mais chance de colocação para atuar em governança corporativa", diz Joyce Ajuz, coordenadora do curso de Administração da ESPM-RJ. $

Salário inicial:R$ 3.315,00 (fonte: Conselho Federal de Administração).


O curso

Uma resolução do MEC, que passou a vigorar em 2007, estabeleceu que as linhas de formação específicas nas diversas áreas de Administração não podem constituir uma extensão ao nome do curso. Isso significa que as várias ênfases ou habilitações de Administração, como administração financeira ou de recursos humanos, devem constar apenas no projeto pedagógico do curso. Em geral, os dois primeiros anos são ocupados com disciplinas básicas, como matemática, estatística, direito, sociologia, contabilidade e informática. No terceiro começam as matérias específicas, como logística, finanças, marketing e recursos humanos. O dia a dia do curso não se limita às aulas expositivas. O aluno cria e analisa casos fictícios e apresenta seminários. Algumas escolas exigem uma monografia de conclusão de curso, além do estágio supervisionado.

Duração média:quatro anos. Outros nomes:. Gestão de Empr.; Gestão e Empreended.


O que você pode fazer

 

Administração de empresas

Cuidar de todas as operações de uma empresa, desde a organização de seus recursos humanos, mercadológicos, materiais e financeiros até o desenvolvimento de estratégias de mercado.

Administração esportiva

Gerenciar times e equipes, promover competições e cuidar do marketing esportivo de uma associação. Em órgãos oficiais, definir políticas para o esporte.

Administração financeira

Organizar e coordenar as atividades financeiras de um estabelecimento, lidando com patrimônio, capital de giro, análise de orçamentos e fluxo de caixa.

Administração hoteleira

Gerenciar hotéis, flats, pousadas e parques temáticos. Supervisionar o funcionamento do estabelecimento, seus serviços, sua manutenção, as reservas e a limpeza.

Administração hospitalar

Gerenciar hospitais, prontossocorros e empresas de convênio médico ou segurosaúde.

Administração de produção

Supervisionar o processo produtivo em indústrias, da análise, aquisição e estocagem da matéria-prima à qualidade e distribuição do produto final.

Administração pública

Planejar, promover e gerenciar instituições públicas.

Administração de recursos humanos

Cuidar das relações entre funcionários e empresa, coordenando a seleção e a admissão, os planos de carreira e de salários, os programas de incentivo, de treinamento e de capacitação da mão de obra.

Administração rural

Dirigir empresas rurais e agroindustriais, controlando o processo de produção, a distribuição e a comercialização de produtos.

Administração do terceiro setor

Planejar e coordenar as operações de ONGs, gerindo a captação de recursos e sua aplicação em projetos ambientais, educacionais, profissionalizantes ou comunitários.

Auditoria

Acompanhar a análise e os exames de documentos dos diversos setores de uma empresa ou organização.

Comércio exterior

Administrar e planejar negociações de compra e venda com empresas do exterior.

Controladoria

Planejar e gerenciar o orçamento de uma empresa, fazendo o controle dos custos e a auditoria interna.

Empreendedorismo

Definir as estratégias de criação e direção de um negócio, avaliando as oportunidades, a concorrência e a gestão de recursos humanos.

Gestão ambiental

Planejar, desenvolver e executar projetos para a preservação do meio ambiente.

Gestão de qualidade

Otimizar os processos industriais e de venda ou compra de serviços ou mercadorias. Coordenar programas que melhorem a qualidade de vida de funcionários e clientes.

Logística

Implantar e administrar o fluxo produtivo de uma empresa, da compra e estocagem da matéria-prima à distribuição da mercadoria nos pontos de venda.

Marketing

Definir as estratégias de atuação de uma empresa, estudar as necessidades dos clientes, desenvolver produtos e serviços para atendê-los e planejar as vendas.

Peritagem

Elaborar exames periciais em assuntos relacionados ao dia a dia de uma empresa, como na administração financeira ou de recursos humanos.

Sistemas de informação

Gerenciar os sistemas de tecnologia de informação em uma empresa, atualizando seus equipamentos e programas necessários ao negócio.
Disponível em http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/administracao-negocios/administracao-600798.shtml#.TrvDlidFiLc.blogger

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Customer Relationship Management - CRM



        Gerenciamento do Relacionamento com Clientes - É uma filosofia  de negócio, que tem como fundamento o entendimento do cliente, buscando compreender e influenciar o seu comportamento, mantendo uma comunicação significativa, de modo a melhorar as compras, a retenção e a lealdade.

                Embora o CRM não seja um software, ele somente se torna viável com o uso intensivo das novas tecnologias de informação, como sofisticados bancos de dados, caixas informatizados, etc.
                O CRM começou a ganhar força na década de 1990, como uma evolução do marketing direto. A fidelização é o primeiro nível do marketing de relacionamento, com iniciativas voltadas para reter o cliente por meio de ações integradas, sistemáticas e contínuas de comunicação e promoção, gerando frequência e repetição de compra por parte dos clientes, recompensando-os por isso.
                Um profissional  de marketing não precisa entender os detalhes da tecnologia, mas deve, cada vez mais, compreender as ferramentas disponíveis para criar relacionamentos interativos com os clientes, além de construir info-estruturas para coletar, armazenar e distribuir informações sobre o mercado.
Info-estruturas: Bases de conhecimento sobre clientes, armazenadas em bancos de dados ou data warehouses, e as tecnologias que as sustentam.
Principais possibilidades que surgiram com o uso do CRM:
1- Saber quem são seus clientes e quem são seus melhores clientes;
2- Estimular as compras deles ou saber o que eles não vão comprar;
3- Saber a hora e como eles compram;
4- Conhecer as preferências e torná-los clientes leais;
5- Definiar as características que definem o cliente grande/lucrativo;
6- Modelar canais que são melhores para atender às necessidades dos clientes;
7- Predizer o que eles podem ou irão comprar no futuro;
8- Reter os melhores clientes por muito mais tempo.
O CRM opera em quatro dimensões:

  •  Conhecimento sobre o cliente;
  • Criação de produtos diferenciados e personalizados;
  • Atração de novos clientes rentáveis;
  • Retenção prolongada dos clientes antigos;

Exemplos de uso do CRM:
Pão de açúcar;
Submarino;
Credicard;

                A chave para o sucesso do CRM é o desenvolvimento de bancos de dados cada vez mais sofisticados, quem permitam atender o mercado em sus vários segmentos, com um nível de precisão cada vez maior.
                O CRM é totalmente dependente de um local centralizador de dados detalhados sobre os clientes, seus comportamentos e suas preferências, incluindo especificidades sobre privacidade de dados, o data warehouse (discutido na aula passada).


CRM nas Pequenas e Microempresas

                Usualmente, os softwares que se propõem a fazer CRM são vendidos por milhares de dólares. Contudo, com um aplicativo de Gerenciamento de Banco de Dados simples, obtido até gratuitamente, o micro ou o pequeno empresário pode dar conta de fazer o seu CRM, mantendo informações personalizadas sobre seus clientes. Esses softwares podem ser programados para emitir avisos, como datas de aniversário ou outras datas especiais, permitindo ao micro ou pequeno empresário explorar essas oportunidades para fazer promoções individualizadas. Um gerenciador de banco de dados pode controlar dados como cadastros de clientes, fornecedores, produtos, estoque, enfim, quaisquer informações que envolvam inclusão, alteração, consulta e exclusão. Em uma consulta a um banco de dados, o proprietário pode  unir e classificar os dados de mais de uma tabela, por exemplo, associando uma tabela de clientes a uma de produtos. Essa é uma propriedade dos chamados bancos de dados relacionais.
                Inicialmente, as soluções de CRM apareceram a custos altíssimos, e os produtos foram focados nas grandes empresas. No presente momento, os fabricantes de software já estão oferecendo opções simplificadas para uso de pequenas e microempresas. Há, por exemplo, uma solução interessante, que combina digitalização de imagens e aplicações de bancos de dados para manutenção de cadastro dinâmico dos clientes. Câmeras espalhadas pela loja capturam a imagem das pessoas que circulam pela loja. Sendo um cliente novo, aparece no monitor do micro do atendente a foto e o cadastro a ser preenchido com os dados da pessoa. Quando o cliente retorna à loja,sua imagem é novamente capturada e automaticamente reconhecida pelo sistema, que disponibiliza imediatamente o cadastro do vendedor. Esse cadastro pode conter, inclusive, fotos do cliente com os últimos produtos adquiridos ( assim, o vendedor poderá saber a cor pela qual o cliente optou em sua última compra, por exemplo). O sistema tem recursos para prever mudanças causadas pelo envelhecimento e por alterações físicas,  como engordar ou emagrecer, e seu fabricante assegura que a taxa de acerto é de 90%. O custo total de implementação, incluindo hardware e software, está em torno de R$ 40.000,00, um valor considerável para uma microempresa (embora possa ser dividido), mas já factível para pequenas e médias empresas.

Material cedido pelo Professor Renato Lima