A globalização é um fenômeno que se mostra único e que há muito tempo foi, além da economia mundial, um marco para transformação de outras áreas e que o conhecimento e o desenvolvimento humano se desenvolvem.
Ao final do século XX o mundo atravessou um momento crítico que decorreu de transformações nucleares, que atingiram a base da sociedade. Os resultados refletiram tanto para o microcosmo individual, quanto para o microcosmo coletivo influenciando na economia, na política e também no âmbito ideológico, cultural e espiritual, fazendo com que as tradições fossem quebradas.
Fritjof Capra, autor austríaco, faz com que refletimos sobre a importância dessa transformação e também de sua dimensão, com suas palavras:
“A transformação que estamos vivenciando agora poderá muito bem ser mais dramática do que qualquer das precedentes, porque o ritmo de mudança de nosso tempo é mais célebre do que no passado, porque as mudanças são mais amplas, envolvendo o globo inteiro, e porque várias transições importantes estão coincidindo. A crise atual, portanto, não é apenas uma crise de indivíduos, governos ou instituições sociais é uma transição de dimensões planetárias.”
De acordo com Lewis Munford, as profundas transformações que os indivíduos e as sociedades estão sofrendo em escala mundial só podem ser comparadas com as causadas na sociedade ocidental pelo advento da agricultura, no período neolítico, a difusão do cristianismo durante a queda do império romano e a mudança da perspectiva medieval nos século XVI, XVII e XVIII.
Estudos feitos por Nicolau Copérnio, Galileu Galilei, Johan Kepler, Isaac Newton e Renes Descartes, realizados no final da Idade Média e no Renascimento foram de suprema relevância para novas mudanças como a criação da sociedade capitalista industrial.
Contudo, ainda vivemos entre a sociedade industrial e a sociedade do conhecimento, com um passado conhecido e um futuro promissor, que a cada dia torna-se indispensável para o cotidiano. Com o novo sistema, o aparelho industrial se desintegra no planeta globalizado, além de transformar os novos desafios mundiais em valores, formando uma nova realidade.
Na sociedade atual, o individualismo prevalece cada vez mais, além de ser autônoma, com capacidade de renovar e de se aperfeiçoar em uma sociedade descentralizada, diversificadas com valores femininos predominantes, com base na fusão de papéis sexuais e que controlam o conhecimento em organizações supranacionais e governos locais.
Para o sociólogo Otávio Lanni, observando o contexto ele diz que:
“A globalização e modernização crescem simultaneamente, mais também traz desigualdade contrariando e causando desencontros. No mesmo curso da integração e da homogeneização desenvolve-se a fragmentação e a contradição. Tanto pode reavivar as formas locais, tribais, nacionais ou regionais como podem ocorrer desenvolvimentos inesperados de capitalismo e racionalidade.”
Apesar das transformações ocorrentes em todo o mundo, está ressurgindo o tribalismo, que consiste por sua vez em uma referência aos movimentos étnicos expressados pelos valores formados em grupo, como a língua, cultura, religião e até mesmo a profissão.
Diante disso, a fragmentação surge alimentando conflitos políticos, econômicos, sociais, culturais e religiosos, que abrangem todo o mundo e principalmente em países como o Sudão, África do Sul e Índia.
A transformação da Sociedade Capitalista Industrial para a Sociedade Global do Conhecimento está de toda forma ligada ao processo tecnológico e ao fenômeno da globalização.
Por isso, é importante que prestemos atenção aos movimentos que surgem ao nosso redor, filtrando os que são benéficos, e combatendo os que são prejudiciais, tanto para a sociedade como um todo quanto para as comunidades tribalizadas.
GUALDI, Flávio Pereira. LOPES, Thais. PEREIRA, Mônica. TFS - Legislação Trabalhista - Globalização. Brasília, 2010.
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ResponderExcluirsuper bacana seu blog! e esta materia tbm! parabens pelo blog mano! tamo junto! abracao!
ResponderExcluirblog nota maxima...
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