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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Jovens: quais são os maiores erros na hora de escolher uma carreira?


Especialista cita falta de autoconhecimento e influências dos pais como elementos que atrapalham na escolha. Infomoney.

Em determinado momento da carreira, muitos profissionais param, refletem e se questionam se realmente fizeram a escolha certa. Em alguns casos, a resposta não é animadora e inevitavelmente bate o arrependimento.

Embora exista a possibilidade de mudar de área a qualquer momento da trajetória profissional, não é nada fácil começar tudo de novo, motivo pelo qual a maioria opta por simplesmente assumir o erro e continuar no mesmo campo.

O grande problema, porém, é que os elementos fundamentais para ser bem sucedido em qualquer profissão são a dedicação e o comprometimento, que só existem se o profissional realmente gosta do que faz.

Por isso, a escolha de qual profissão seguir é um momento fundamental, que pode diferenciar uma trajetória de sucesso de uma que simplesmente não sai do lugar. Com isso em mente, a InfoMoney, contando com a ajuda da coordenadora de Consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Veridiana Germano, listou alguns dos maiores desafios que fazem com que as pessoas errem na hora de escolher uma carreira.

Autoconhecimento - muitos elementos podem levar à escolha errada da profissão, mas o primeiro passo para evitar frustrações é o autoconhecimento. Veridiana explica que o indivíduo precisa se conhecer, saber seus pontos fracos e fortes, com o que se identifica e com o que não tem afinidade. Sem fazer essa reflexão, sem de fato se autoconhecer, as chances de escolher uma profissão na qual será bem sucedido no futuro são pequenas.

Influências

Influência dos pais – há dois tipos importantes de influências, que podem levar ao erro na hora escolha. O primeiro tipo é o que vem de dentro da própria família. Os pais, na ânsia de fazer com que seus filhos sejam profissionais de sucesso, renomados e felizes, sugerem ou estimulam que eles sigam aquelas profissões tradicionalmente conhecidas como recompensadoras: Medicina, Direito e Engenharia, por exemplo.

“Os pais atrapalham quando idealizam uma profissão de sucesso e influenciam o filho”, explica Veridiana. Para se desenvolver em qualquer carreira, é preciso dedicação e, se o filho estiver apenas atendendo uma idealização dos pais, será difícil evoluir.

Influências da mídia – além da família, a mídia pode exercer grande influência nos jovens. Séries de televisão, filmes, profissionais em destaque e mesmo as profissões da moda podem atrapalhar nessa escolha.

Falta de orientação – os profissionais especializados são os mais indicados para trabalhar o autoconhecimento. Eles ajudam a identificar os pontos fortes e fracos, os interesses e as afinidades, livre de influências da família, por exemplo. Além disso, profissionais focados em orientação de carreira já sabem quais os erros que os jovens cometem e podem guiá-los de forma mais assertiva.

Retorno financeiro – não é novidade para ninguém que dar grande importância ao retorno financeiro de uma determinada profissão na escolha da carreira pode ser um grande erro. Primeiro porque o mercado muda muito e o que hoje é uma área de grande retorno financeiro pode não ser mais daqui a 5 anos.

Mesmo no caso das profissões como Medicina, Direito e Engenharia, diz Veridiana, “se você não se identifica, você não vai se dedicar e o sucesso está diretamente relacionado com a dedicação”. A coordenadora lembra ainda que houve no Brasil uma época em que Química estava na moda, todos os pais queriam que seus filhos fossem engenheiros químicos ou químicos, mas, depois de alguns anos, o mercado mudou e a profissão deixou de ser tão bem remunerada.

Falta de autoconfiança - alguns jovens até sabem o que querem e estão certos da decisão, porém, por não acreditarem neles mesmos, acabam optando por outra profissão, que julgam mais fáceis ou menos exigentes. Esse, porém, é outro fator que atrapalha e pode gerar grande arrependimento futuramente.

Falta de informação – Jornalismo, Engenharia, Economia, Administração, Fisioterapia, enfim, qualquer profissão tem um leque de atuação muito maior do que os jovens podem imaginar. Estar bem informado a respeito das opções, ou seja, de todas as possibilidades que cada carreira pode oferecer, é fundamental no momento da escolha.

Informar-se sobre o que é a profissão, como é o dia a dia do profissional, quais as possibilidades de carreira ajuda a fazer uma escolha melhor. Além disso, é importante que o perfil do profissional esteja de acordo com as exigências da carreira. Por exemplo, se o estudante quer ser dentista, mas não gosta de ficar sentado o dia todo, dificilmente se ajustará à rotina de trabalho.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/jovens-quais-sao-os-maiores-erros-na-hora-de-escolher-uma-carreira/51044/

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O que não escrever no currículo

por Rômulo Martins - Empregos.com.br


Você enche o seu currículo de informações sem nenhum critério acreditando assim atrair o recrutador? Saiba que dessa forma você está fadado a não ser chamado para entrevistas. Na hora de elaborar o seu documento profissional também vale a máxima de que quantidade não é qualidade. A recomendação é escrever informações sobre formação, experiências e resultados que possam agregar no seu currículo.
É válido lembrar ainda que objetividade é a maneira mais eficaz de prender o recrutador. Portanto, se você é aficionado pela escrita, não caia na tentação do rebuscamento. Já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade: "Escrever é cortar palavras."
Com a ajuda de especialistas, o Empregos.com.br listou os principais excessos cometidos pelos candidatos no momento de montar o currículo. Livre-se deles.
1. Informar número de documentos
Mencionar número do RG, CPF ou outros documentos oficiais é uma "perda de tempo", diz Renata Schmidt, diretora da Foco Talentos, empresa do Grupo Foco especializada no recrutamento e seleção de estagiários e trainees. "No primeiro momento o recrutador quer mesmo é bater o olho no resumo de suas qualificações."
2. Colocar foto

Só envie a foto se a empresa pedir. Segundo Daniela Ribeiro, gerente da divisão de engenharia da Robert Half, empresa de recrutamento especializado, colocar a imagem no currículo sem ser solicitado pode soar negativo. "Alguns profissionais não têm muita noção e colocam uma foto que poderia ser postada no Facebook", afirma ela. "A ausência da foto não muda em nada na avaliação do recrutador", ressalta.

3. Preferir o cargo à área

No objetivo profissional entre citar o cargo e a área de atuação fique com a segunda alternativa. "Ao informar o cargo o candidato pode ser eliminado já que as nomenclaturas variam muito de empresa para empresa", afirma Daniela Ribeiro. Exemplo: Vendas (varejo) e não Supervisor de Vendas.

4. Informar redes sociais

Ainda conforme Daniela, o profissional só deve informar o endereço de rede social se julgar a ferramenta adequada. "Recomendo o Linkedin, rede de relacionamento profissional em que é possível visualizar o resumo do currículo." Na opinião da consultora, o candidato não deve mencionar as mídias sociais em que expõe mais a vida pessoal.

5. Cursos fora da área ou defasados

O profissional sabe que o recrutador valoriza a formação constante e vai "incrementando" o currículo com cursos realizados durante toda a trajetória sem nenhum critério. Se você faz isso, reveja agora o seu documento. "Um curso de culinária ou de vinhos só será interessante se o profissional trabalha na área gastronômica ou de nutrição", aponta Renata Schmidt, da Foco Talentos.

6. Desequilíbrio entre formação e experiência

Não dê mais importância à formação acadêmica em detrimento da experiência e vice-versa. Segundo Daniela Ribeiro, da Robert Half, o currículo deve retratar com coerência a trajetória profissional. "Se você tem poucos anos de experiência não faz sentido ter um currículo com muitas páginas. Por outro lado, não corte informações importantes que possam te vender", destaca a especialista.

7. Citar características comportamentais

Iniciativa, espírito de equipe e liderança, facilidade na comunicação, entre tantas outras habilidades são bastante valorizadas pelas companhias, mas não é para estampar no currículo. "Informe resultados obtidos em sua carreira", sinaliza Renata.

Daniela destaca que os números são muito bem-vindos. "Se você não pode quantificar os resultados, cite alguma atividade em que fez a diferença." A especialista lembra que competências comportamentais são checadas na entrevista.
8. Apelar para o social

Houve uma fase em que o profissional socialmente responsável tinha pontos com o recrutador. A onda, contudo, passou. A verdade é que nem todas as empresas estão interessadas em causas maiores, nem quer saber se você participa delas. "Às vezes a organização até valoriza esse tipo de ação, mas não está procurando profissionais com esse perfil", diz Renata.

Para a diretora da Foco Talentos, a informação também pode ser mencionada durante a entrevista de emprego.
9. "Matar" a língua

Salvo alguns cargos ter pleno domínio da língua portuguesa não é exigência das empresas. Isso não quer dizer que você pode escrever o currículo como se estivesse teclando com um amigo no Messenger. Dependendo da falha você pode ser desclassificado. Conte com o corretor ortográfico e dicionário. Em caso de dúvidas, peça para alguém revisar seu currículo. 



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A Importância dos Recursos Humanos nas Organizações



Por Douglas Santiago Pires da Silva e José Kennedy Lopes Silva


RESUMO



Este artigo tem como caráter de abordagem a importância dos recursos humanos nas organizações, com a pretensão de enunciar as necessidades e as potencialidades desde setor administrativo que tem trabalhado com eficácia pode oferecer as organizações contemporâneas. 


Não tem como dissertar sobre a importância do papel dos recursos humanos nas organizações sem nos retratar a um viés histórico, expondo que as pessoas nem sempre foram a principal preocupação das organizações. Exemplo disto é a o que a Administração Cientifica preconizava que o trabalhador ficava em segundo plano quando se tratava de produção. 

Compreendemos que, com os estudos de Hawthorne, começa um prenúncio de mudança na relação das organizações para com seus funcionários, e a partir disto inicia-se vários estudos acerca da relação trabalhador x organização, tais como: Pirâmide de Maslow, Fatores de Herzberg, uma maior importância à teoria Y e X, e, num passado mais recente estudos sobre liderança, motivação, administração participativa entre outros.

A tendência do mundo corporativista nos dias atuais é a valorização das pessoas. Durante a revolução industrial o principal setor da empresa era o tecnológico, mas na atualidade percebe-se que vivemos outra realidade, onde o principal ativo das organizações são as pessoas que fazem parte do universo daquela organização, por meio do incentivo do capital intelectual humano.

Os recursos humanos nas organizações têm função primordial dentro da sua estrutura. É perceptível que o capital humano das organizações é o setor mais importante e, a partir disto, percebe-se como os administradores devem focar suas atenções a este segmento interno da organização.

Chiavenato (2003) conceitua que recursos humanos é uma área interdisciplinar que tem a capacidade de envolver inúmeros conceitos oriundos de varias áreas, por tratar diretamente com o ser humano, ou seja, indivíduos com personalidades diferentes, o que requer de qualquer especialista na área de recursos humanos uma experiência e um bom volume de conhecimento em diferentes áreas.

Entende-se que hoje a globalização é preponderante para a mudança da sociedade, o que influencia diretamente na capacidade de informação adquirida pelas pessoas. Neste ponto de informação, é onde os recursos humanos realizam suas atividades, com a função de recrutar, estruturar, instruir e qualificar as pessoas.

Os recursos humanos bem planejados deslocam toda importância da empresa para os funcionários, muito mais que pressão este fato gerador se dá pelo reconhecimento formal do quadro de pessoal, quando isso acontece o retorno é imediato, pois o colaborador trabalha pelo bem incondicional da empresa. 

De acordo com Milkovich & Boudreau (2000, p 64): “As condições externas à empresa criam o ambiente para a administração de recursos humanos. Elas influenciam as decisões tomadas pela organização; e essas decisões, por sua vez, influenciam as condições externas”. Saber quando o colaborador pode desempenhar além do esperado ou que num certo período por motivo extra ou intra-organização seu desempenho está sendo afetado é resultado de um recursos humanos organizado.

Os recursos humanos nas empresas passam do limite estipulado moralmente por conta do lucro líquido. Observa-se desta forma o resultado que um bom trabalho desenvolvido pelo setor pode oferecer, em que fica clara para as organizações pública ou privada a importância do uso eficaz desta ferramenta administrativa. 

As empresas percebem que os colaboradores têm que ser visto como o seu ativo principal, mas é evidente que as organizações ainda não sabem lidar com isso. É neste dilema que é importante a participação dos recursos humanos, conforme já dizia Peter Drucker na obra Como atrair, gerenciar o capital humano da promessa à realidade de Friedman et al (2000, p. 75): “Todas as organizações costumam dizer: as pessoas são nosso maior ativo, mas poucas delas, contudo, praticam o que pregam que dirá realmente acreditar nisso”.

Os recursos humanos têm que proporcionar à organização soluções para que os seus colaboradores possam desempenhar da melhor forma o seu trabalho, atento a todos os anseios pessoais e do ambiente social dentro da organização. Inserir programas de qualidade de vida no trabalho, treinamentos, incentivos financeiros e de bem-estar. Outra função para os recursos humanos é organizar políticas e ações para que as pessoas possam desempenhar seu trabalho com a maior eficácia. 

Silva (2002, p. 224), por sua vez, afirma que: “o principal interesse gerencial é motivar os funcionários a alcançar os objetivos organizacionais de um modo eficiente e eficaz”. Neste pensamento é que o papel do gerente de recursos humanos é fundamental, pois é o órgão que tem as características para efetuar esta motivação juntos aos colaboradores.

Para atingir a efetividade, os recursos humanos necessitam superar seus próprios limites, ou seja, “sair do escritório”, para se direcionar às características e diferenças individuais de cada colaborador, isto pode ajudar a entender a diversidade e singularidade das pessoas para proporcionar um importante processo da administração das organizações. 

O setor de recursos humanos não é o responsável direto pelo sucesso da empresa, pois esse sucesso depende de outros fatores para alcançar resultado esperado. E neste aspecto a organização deve proporcionar toda estrutura para o administrador de recursos humanos realizar um trabalho consistente.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

_______________,Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

FRIEDMAN, Brian. et al. Como atrair, gerenciar e reter o capital humano da promessa a realidade. 2. ed. São Paulo: Futura, 2000.

MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à digital. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.

MILKOVICH, George T. et al. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000.

SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.